Novos cientistas? Será?

Cada dia que se passa, se torna mais comum ouvirmos pessoas falarem que agora elas são cientistas de dados. Esses cientistas estão se expandindo em uma velocidade muito acelerada e também estão ganhando uma importância muito grande nas empresas.
Porém, há também aquelas pessoas que não sabem quem são esses cientistas de dados, o que fazem e de onde eles vieram.

Então, vamos lá: quem são esses cientistas de dados?
Esses cientistas são uma nova geração de especialistas analíticos que possuem habilidades técnicas para conseguir resolver inúmeros problemas complexos – e também a curiosidade para explorar quais problemas precisam ser resolvidos.
Alguns desses cientistas são matemáticos, outros são cientistas da computação e outros são observadores de tendências. E, como eles estão entre os mundos dos negócios e da TI, eles são muito procurados e bem-remunerados.

Mas de qual lugar eles vieram?
Vários cientistas de dados começaram suas carreiras como estatísticos ou analistas de dados. Porém, esses papéis começaram a evoluir. Os dados acabaram deixando de ser uma reflexão tardia para a TI. Agora eles são uma informação fundamental que requer análise, curiosidade criativa e habilidade para traduzir ideias de alta tecnologia em novas maneiras de gerar lucro.
O papel do cientista de dados tem origens acadêmicas. Há alguns anos, as universidades perceberam que os empregadores queriam programadores que soubessem trabalhar em equipe. Então, os professores ajustaram suas aulas para acomodar isso – e alguns programas, como o Institute for Advanced Analytics da North Carolina State University, se prepararam para produzir a próxima geração de cientista de dados. Hoje, existem mais de 60 programas semelhantes em universidades dos EUA.

Agora, listarei três funções típicas dos cientistas de dados:
Coletar grandes quantidades de dados não-estruturados e transformá-los em um formato mais utilizável;
Procurar por ordem e padrões nos dados, além de identificar tendências que podem ajudar no resultado financeiro de uma empresa;
Estar sempre atualizado sobre técnicas analíticas, como machine learning, deep learning e análise de texto;

Portanto, cada vez mais os cientistas de dados estão ganhando mais espaço nas empresas, e consequentemente, a importância sobre eles aumenta. E também não é difícil perceber como a ciência de dados está mais presente em nossas vidas do que podemos imaginar, como por exemplo nas propagandas de compras que aparecem para você na internet relacionadas às suas últimas compras.
Algo que se assemelha à ciência de dados é a mineração de dados. Termo que também vem crescendo e vai se tornando fundamental em várias empresas.

Mas o que é mineração de dados?
A mineração de dados (data mining, em inglês) é a aplicação da metodologia de pesquisa estatística e de técnicas computacionais. Seu objetivo é descobrir padrões e tendências úteis em bancos de dados.
Ela é uma consequência de uma longa cadeia de descobertas nas Ciências Exatas e da Computação.

E por qual motivo a mineração de dados está em alta?
As empresas atuais enxergam a necessidade de desenvolver riquezas que não são materiais, como conhecimento, competências, marca, etc. Nesse cenário, houve uma mudança na importância dos fatores de produção, dando prevalência ao capital humano, estrutural e intelectual em relação aos recursos financeiros e materiais.
O efeito é que o data mining entrega valor às empresas. Com isso, nascem as oportunidades para os especialistas da área.

Como a mineração de dados é feita?
As atividades de mineração de dados são semelhantes a uma pesquisa científica. Parte-se de um problema, investigando suas causas e indo atrás de resoluções. O diferencial é a maneira como os dados são trabalhados: a ideia principal é transformar dados em conhecimento.

Qual é a importância da mineração de dados?
A mineração de dados já trouxe inovações em diversas áreas, abrindo oportunidades para os profissionais qualificados, como analistas de Business Intelligence (BI) e, como já citamos, cientistas de dados.
Assim, por causa do trabalho desses especialistas, conseguimos enxergar novas soluções, novos produtos, novos serviços e oportunidades, que estavam escondidas em grandes volumes de dados.
Em resumo, a mineração de dados, assim como os cientistas de dados, está ganhando cada vez mais espaço. Aqui no Brasil, por exemplo, a data mining está sendo usada também no marketing político.
E em outras áreas, a mineração de dados está no começo. Mas a verdade é que daqui pra frente, nós vamos ouvir muito sobre mineração de dados e cientistas de dados.

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Daniel Romualdo
Engenheiro de Software - Mestrando pela ESPM - PPGA, inteligência artificial em análise de sentimentos

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